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Festividades de 6 de janeiro



São Bernardo do Campo, em 02 de janeiro de 2018. Prezadas (os) Amigas (os). A SOCIEDADE CULTURAL BRASILITÁLIA, por seu Presidente, LUIZ JOSÉ MOREIRA SALATA, cumprimentando Vossa Senhoria e distinta família, esperando que tenham tido um festivo início do ano de 2018, relembramos a ocorrência das Festas do dia 06 de Janeiro, Dia de Reis e Befana, das mais tradicionais celebradas pela Igreja Católica em todo o mundo. A conhecida Noite de Reis, já na madrugada do dia 06 de janeiro, é costume das famílias católicas o encerramento dos festejos natalinos quando desmontam os presépios e as árvores com enfeites. No Brasil, se comemora o Dia de Reis, cuja antiga história registra a visita dos Reis Magos, Belchior, Gaspar e Baltazar, ao Menino Jesus, quando viram a Estrela de Belém no céu e rumaram na sua direção, para encontro e veneração para Ele na manjedoura. Os Reis Magos levavam como presentes: ouro, incenso e mirra, produtos que simbolizavam a realeza, a divindade e a imortalidade, sendo que, um dos reis era negro, o outro branco e o terceiro moreno, representando assim toda a humanidade. Entre nós, no Brasil, o costume é o da distribuição de refeições, doces, salgados e vinhos, além de cantorias e peças de teatro popular de Reis, grupos compostos de músicos e dançarinos que cantam e dançam as músicas referentes à data, denominada de Folia de Reis, que rememora a atitude dos Reis Magos por ocasião do Natal e até o dia seis de janeiro. A comemoração é feita pelos grupos visitando as casas e tocando músicas alegres em louvor aos Santos Reis, e ao nascimento do Menino Jesus, cuja tradição mantém–se viva em muitas regiões do país, sobretudo nas pequenas cidades, através da formação dos grupos familiares, amigos e incentivadores dessa festiva manifestação. Os Grupos de Folia de Reis são organizados e motivados por propósitos sociais e filantrópicos, compostos por músicos trajados tocando instrumentos musicais de confecção caseira e artesanal, como viola caipira, sanfona, gaita, reco-reco, flauta, rabeca e tambores, enfeitados com fitas coloridas, cada cor com seu simbolismo, liderados pelo Mestre ou Capitão Folia. Quando da chegada na casa visitada, são recebidos pelo Festeiro, sendo a bandeira a primeira a entrar que é hasteada e todos cantam a canção da chegada, seguidamente, a pausa para as refeições oferecidas pelo Festeiro e familiares e que são agradecidos pelos foliões com modas de viola e danças típicas. Na saída, com versos improvisados de agradecimento pela acolhida, cantam a canção da despedida, cada qual na sua voz e vez, e partem para outra casa repetindo o costume, com a promessa do retorno no próximo ano. Na Itália, não existe o Dia da Criança, substituído no dia seis de janeiro pela Befana, personagem do folclore italiano, semelhante a Nicolau de Mira ou Papai Noel, representada por uma velhinha com xale negro, coberta de fuligem porque entra nas casas pela chaminé, e voa montada numa vassoura, sempre sorridente e carregando uma cesta cheia de presentes, doces e carvão. Diz-se que surgiu por volta do século XIV, em Roma, na noite anterior à Epifania, estendendo-se pela Itália toda, com a exibição de um fantoche, em forma de uma velha com roupa escura e portando vassoura, cujo costume propagou-se entre as crianças, praticamente marcando a data como sendo o Dia da Criança.


Diz o folclore popular italiano que ela visita todas as crianças na noite de cinco para seis de janeiro, pois elas deixam as meias penduradas para ela enchê-las de doces, para as que se comportaram bem. Mas, para as crianças que foram desobedientes, enche as meias de carvão, mas lá dizem que ela pinta os doces de preto, disfarçando o costume ao proteger aqueles que não tiveram bom comportamento, dando-lhes assim alguma chance, e que acabam também recebendo doces, demonstrando a sua bondade. A tradição conta que as crianças deixam para a Befana uma garrafinha de vinho e um prato típico, e ela após varrer a casa e deixar tudo em ordem, segue para visitar outras famílias. A origem da Befana remonta quando os Reis Magos iam para Belém levar os presentes para o Menino Jesus e, no caminho encontraram uma velhinha e perguntaram qual rumo tomar, e ela disse que não sabia, mas convidou-os a pernoitar na sua casa. De manhã, eles a convidaram para seguir juntos, para visita ao Meninos Jesus, mas ela não foi, sendo que, mais tarde, porém, arrependeu-se e seguiu pelo caminho tomado pelos Reis Magos, mas nunca mais os encontrou, e desde então, ela segue para as casas que encontra pelo caminho, dando doces para as crianças, na esperança de que um deles seja o Menino Jesus.

Entre as tradicionais cantorias adotadas pelas crianças, segue uma delas: “La Befana vien di notte/Con le scarpe tutte rotte/Col vestito alla romana/Viva, Viva La Befana!”

Atenciosamente. LUIZ JOSÉ MOREIRA SALATA Presidente


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