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Proclamação da República

São Bernardo do Campo, em 15 de novembro de 2.017.


Prezadas (os) Amigas (os). A SOCIEDADE CULTURAL BRASILITÁLIA, por seu Presidente, LUIZ JOSÉ MOREIRA SALATA, cumprimentando Vossa Senhoria e distinta família, participamos a comemoração nesta data da Proclamação da República, por ato liderado pelo Marechal Manuel Deodoro da Fonseca, quando o Brasil deixava de ser Império, desde 1.822 e até esse dia de 1.889, passando assim a ser República, portanto há 128 anos. Tal ato ocorrido na Praça da Aclamação, atual Praça da República, na cidade do Rio de Janeiro, então Capital do Império, liderado pelo Marechal Deodoro da Fonseca e um grupo de militares do Exército Brasileiro, reunindo as tropas e praticando um golpe militar invadiu o Ministério da Guerra, destituiu o Imperador D. Pedro II, assumindo o poder instituiu um governo provisório republicano. Faziam parte desse governo, o Marechal Deodoro da Fonseca como Presidente da República e Chefe do Governo Provisório; o Marechal Floriano Peixoto como Vice-Presidente; e como Ministros: Benjamin Constant, Quintino Bocaiúva, Rui Barbosa, Campos Sales, Aristides Lobo, Demétrio Ribeiro e o Almirante Eduardo Wandenkolk, cujas fontes da época apregoavam que todos seriam membros regulares da maçonaria brasileira. Dizem os historiadores que, tais motivos que levaram os militares e civis republicanos ao movimento, decorreram das possíveis crises e desgastes da Monarquia que não mais correspondia aos anseios da população e às necessidades sociais, ao longo do tempo – 67 anos.

A população clamava por maiores liberdades, mais amplitude de liberação como a democracia e menos autoritarismo, sem possíveis interferências nas causas religiosas, como também na política popular, o descontentamento dos militares, falta de apoio da elite agrária ao regime, a libertação dos escravos e com o fortalecimento do movimento republicano nas grandes cidades, o descontentamento dos fazendeiros com pouco poder que entendiam ser desproporcional à posição, ante o enfraquecimento do Imperador diante da evolução dos tempos para mudanças sociais, políticas e econômicas. A Família Real foi banida do país em 18 de novembro, seguindo para a Europa, com a história dando assim a idéia de que o Brasil ganhava novos ares como República, com a expectativa de consolidação da democracia brasileira a ser plenamente exercida pela população. O anseio atual da população brasileira é que tal ato ora comemorado pelos brasileiros, sirva de exemplo para que, nos tempos atuais possamos realmente usufruir das liberdades democráticas com o afastamento das crises sociais, econômicas e políticas, impondo assim ao país com a regularidade constitucional os bons rumos que a população é merecedora. Analisando-se em paralelo com a atual situação constitucional da Itália, como italianos, descendentes e admiradores, fica anotado que a Constituição Italiana foi a primeira lei suprema do país, aprovada em 22 de dezembro de 1.947, vigorando a partir de 27 de dezembro do mesmo ano, promulgada pela Constituinte, sendo que, anteriormente e depois da Unificação da Itália, em 17 de março de 1.861, a legislação fundamental do país era o Estatuto Albertino, que estabelecia uma monarquia constitucional, primeiro com sufrágio censitário, limitado, até a chegada do sufrágio universal. Aproveitamos da oportunidade para renovar a Vossa Senhoria e distinta família os protestos de estima e consideração, aguardando a prestigiosa visita em nossa sede e agradecendo a atenção dispensada que têm dado à nossa entidade. Atenciosamente. LUIZ JOSÉ MOREIRA SALATA Presidente


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